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A certificação de produtos orgânicos

A cultivação de alimentos orgânicos está em grande expansão no Brasil. O número de produtores chegou a crescer 51% em 2015, e o consumo de tais produtos no país apresentam um crescimento de mais de 20% por ano, maior do que a média global, que varia de 5 a 11%, de acordo com o projeto Organics Brasil.

O sistema apresenta crescimento no brasil por se beneficiar da grande quantidade de agricultores familiares por aqui, oferecendo uma nova oportunidade de lucro a eles devido a sua valorização. Além disso, seus benefícios se estendem para toda a sociedade, com um estudo recém publicado pela Universidade Estadual de Washington, nos EUA, apontando que a agricultura orgânica tem capacidade de alimentar toda a população mundial eficientemente ao mesclar técnicas orgânicas e modernas, como rotação de culturas, gestão natural de pragas, diversificação agrícola e pecuária, melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem, adubação verde e animais.

Um passo essencial para quem busca uma nova oportunidade no mercado de orgânicos é conseguir a certificação de produtor orgânico, um selo que comprova para o consumidor que o cultivo é feito sem a presença de agrotóxicos ou adubos químicos. No Brasil, são praticados três tipos de certificações, estabelecidos em 2010 ou 2011 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que fazem com que o agricultor possa fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.

Confira abaixo as informações sobre as três certificações, suas vantagens e o que fazer para obter cada um:

Certificação por Auditoria – Na certificação por auditoria, uma instituição capacitada é contratada pelo produtor para que ela avalie, certifique e fiscalize sua produção. Cabe a ela avaliar as condições atuais da produção, instruir o produtor a se adequar às leis e aplicar sanções se necessário. Visitas ocorrem de surpresa semestralmente ou anualmente para que seja renovada a certificação. Essa certificação é mais simples, porém é mais custosa para ser contratada.

Sistema Participativo de Garantia – No sistema participativo são formados grupos de produtores, que ficam responsáveis por fiscalizar uns aos outros. Dentro desses grupos existem duas denominações para os produtores: os Membros do Sistema, que são as pessoas ou instituições que integram a produção, e o Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade, que age como órgão certificador, fazendo a fiscalização dos produtos. É um sistema beneficiário aos produtores, principalmente em cooperativas, que podem realizar troca de experiências e ainda vender para mercados, consumidores ou restaurantes diretamente.

Controle Social na Venda Direta – Esse tipo de certificação é um pouco diferente das demais, já que não possui um selo para comprovar que a produção é orgânica. O que ocorre é que pequenos produtores podem se registrar no Ministério da Agricultura como orgânicos e aceitarem manter sua propriedade aberta para fiscalização por inspetores ou consumidores. É comumente usado para produtores menores, que querem vender em feiras ou para consumidores diretos, já que a venda só pode ser realizado pelo produtor ou por algum membro da família ou do grupo de produção.

Assim como desenvolvemos técnicas para os produtos da pratica da agricultura, também criamos novas técnicas de cultivo e tratamento da terra que usamos. Confira mais uma novidade:

Novas técnicas: agricultura sintrópica

A forma com que tratamos a terra passou por inúmeras mudanças ao longo da história. Passamos de uma sociedade nômade para fixa, desenvolvemos novas técnicas de cultivo, introduzimos máquinas à produção rural, tudo em busca de uma maior produção e do sustento próprio e do próximo. Normalmente, os avanços técnicos e tecnológicos da agricultura estão associados à exploração extensiva da terra, mas um novo método que foge dessa imagem está chamando a atenção de muitas pessoas, e inclusive foi abordado em uma novela recentemente: a Agricultura Sintrópica.

O criador da Agricultura Sintrópica, Ernst Gotsch, é um agricultor e pesquisador suíço que vive no Brasil há mais de três décadas. Ele se instalou no sul da Bahia, e dedicou seu trabalho a desenvolver novas técnicas de regeneração do solo e de florestas, aliado ao cultivo de alimentos para o desenvolvimento sustentável. Ele desenvolveu, então, um método de cultivo que mistura lado a lado floresta e insumos de interesse pessoal e comercial, com alto potencial de recuperação de solos desgastados e geração de renda. O ponto chave da Agrofloresta, como também é chamada, é realimentar constantemente o solo realizando a poda da matéria orgânica do local, utilizando-a como incentivo para a terra e para a própria planta acelerar seu metabolismo. É como se você otimizasse o modo como a própria natureza se desenvolve.

O modelo pode ser aplicado em qualquer lugar, e já está em processo de expansão pelo Brasil. Dois alunos do Ernst levaram essa ideia para realizar a recuperação de um solo degradado utilizando a produção intensiva de hortas e florestas em Brasília. Um empresário também adotou esse sistema no interior de São Paulo para utilizar a agrofloresta em grande escala, em um local chamado Fazenda da Toca. Lá, são cultivadas frutas e eucalipto de forma orgânica e sustentável, utilizando maquinário para plantio e colheita e sem a necessidade de agrotóxicos ou adubo externo. É comum hoje encontrar sucos, molhos e ovos vindos direto da Fazenda da Toca, onde são ministradas aulas sobre Agricultura Sintrópica.

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