Recentemente, conversamos sobre a inserção dos alimentos minimamente processados, ou IV Gama, no mercado, e as vantagens de expandir sua produção para agregar esses produtos. Hoje, vamos entrar nas questões técnicas da IV Gama, quais são suas características, as etapas de processamento e o controle de qualidade.
Os minimamente processados vem conquistando consumidores de todo o mundo por causa de sua conveniência, praticidade e qualidade. São alimentos que sofrem operações simples, mantendo todo o frescor e qualidade como se tivessem sido recém colhidos. Com eles, pessoas com menos tempo ou prática na cozinha podem ter uma alimentação com alto valor nutricional e funcional altos, já que eles mantém seus atributos e estão prontos para consumo.
Como funciona o processamento mínimo?
Apesar do nome, os Alimentos Minimamente Processados precisam seguir uma série de etapas antes de se destinarem ao comércio.
A produção começa na escolha dos produtos utilizáveis e sua lavagem, seguida pela a remoção de partes não comestíveis dos alimentos selecionados, como suas cascas e a redução de dimensões para os tamanhos desejados no processo de embalagem.
Em seguida, é feita mais uma higienização, lavando e descontaminando o produto, para partir para o enxaguamento e remoção de excesso de água. Por fim, os alimentos são porcionados e embalados, para seguir para armazenamento e distribuição.
Controle de qualidade
No mercado de alimentos minimamente processados, a maior participação nas vendas vai para legumes e verduras. De acordo com dados da Instituição Brasileira de Frutas, as saladas e vegetais folhosos minimamente processados representam 50% do mercado mundial de FLV IV Gama, enquanto que outros vegetais são 39% e as frutas representam apenas 11%. Isso se deve pela maior dificuldade no processamento de frutos, devido principalmente ao descaroçamento e à rápida perda de qualidade.
Mesmo os legumes e verduras apresentam uma perda na vida útil após o processamento, que podem ser identificados por uma aceleração na degradação de cor e textura, perda de valor nutricional e alteração de sabor. Para retardar essas mudanças, é preciso manter uma série de boas práticas e controles de qualidade. Utilização de boa matéria prima, equipe qualificada, boas práticas de manuseamento e máquinas de qualidade são os principais pontos.